Oitenta pacientes estão em macas espalhadas no chão e corredores do Walfredo Gurgel, maior hospital público do Rio Grande do Norte. A situação ficou tão crítica que a diretora da unidade chegou a recomendar, no fim de semana, que as pessoas ficassem em casa para evitar acidentes nem serem vítimas da violência. Tudo porque, segundo Fátima Pinheiro, o hospital não tem condições de prestar atendimento.
A maioria dos pacientes vem da ortopedia e da cirurgia vascular. E, ainda segundo a direção, o problema de superlotação se agravou por causa da greve, que também atinge os hospitais que dão suporte ao Walfredo, como é o caso do Hospital Regional Deoclécio Marques, de Parnamirim.
Mas, a situação mais preocupante é mesmo a do centro cirúrgico do Walfredo Gurgel. Na segunda (19), todas as salas ficaram ocupadas e não havia espaço para receber novos pacientes. Nem os mais graves.
“Era crítica demais. Tanto que eu disse da importância de se ficar em casa, porque nós sabemos como a violência aumentou, e que podia acontecer, e que o Walfredo Gurgel, que é o único hospital de porta aberta, que atende a toda violência, tava sem condição de receber”, confirmou a diretora da unidade.
G1RN
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